Portugal registou 95.943 casos de Covid-19 entre os dias 14 e 20 de junho, indica o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta sexta-feira.
São menos 17 mil casos em comparação com a semana anterior, de acordo com os dados da autoridade de saúde.
Um total de 239 pessoas morreram com Covid-19, uma descida de 22 óbitos.
A taxa de mortalidade pelo novo coronavírus está agora nos 23 óbitos por um milhão de habitantes, uma redução de 8%.
Nos hospitais portugueses, no conjunto de enfermarias e cuidados intensivos, estavam internadas com Covid-19 um total de 1.743 pessoas, menos 153 numa semana. Em cuidados intensivos eram 85, uma redução de 13 doentes mais graves.
O número de pessoas com Covid-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 33,3% (no período anterior em análise foi de 38,4%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
O índice de transmissibilidade (Rt) está nos 0,88 e a incidência desceu 15%, para 932 casos por 100 mil habitantes.
"O R(t) apresenta um valor inferior a 1 a nível nacional e em todas das regiões do continente, o que indica uma tendência decrescente", indica o relatório.
A região do Algarve e a Região Autónoma dos Açores apresentam uma tendência estável, enquanto as restantes regiões de saúde apresentam uma tendência decrescente.
A faixa etária com mais mortes na última semana é o grupo com mais de 80 anos, que regista 180 óbitos com Covid-19.
O maior número de novos casos verifica-se na faixa entre os 40-49 anos, com 16.141 infeções entre 14 e 20 de junho.
“A epidemia de Covid-19 mantém uma incidência muito elevada, embora com tendência decrescente”, segundo o relatório de monitorização da situação epidemiológica, também divulgado esta sexta-feira.
O impacto nos internamentos apresenta uma inversão da tendência crescente e “a mortalidade específica por Covid-19 apresenta uma possível inversão da tendência, para decrescente, ainda com impacto elevado na mortalidade geral”.
A modalidade Casa Aberta passou esta sexta-feira a estar disponível para os cidadãos com 80 ou mais anos que cumpram os critérios de elegibilidade para receber a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
Segundo a DGS, até ao momento, "foram vacinadas cerca de 380 mil pessoas acima dos 80 anos, bem como residentes de Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI)".
Os horários de funcionamento dos Centros de Vacinação deverão ser consultados na página da DGS.