A líder da bancada parlamentar do Partido Comunista Português, Paula Santos, denuncia uma "tentativa de imposição do pensamento único", no seu discurso na sessão solene do 25 de Abril, no Parlamento.
Numa altura em que o partido tem sido muito atacado dado por quem considera que o partido não tem condenado a guerra na Ucrânia, Paula Santos aludiu a uma "tentativa de imposição do pensamento único, o levantamento de novas censuras, a hostilização de quem livremente emite opinião divergente daquela que é ditada pela ideologia dominante são perigosos elementos de ataque ao regime democrático e, por isso, têm como alvo os seus mais firmes defensores, os comunistas e outros democratas, visando silenciar a sua intervenção".
A deputada considerou ainda que existe um "descarado aproveitamento da guerra e das sanções como pretexto para maior acumulação de lucros", acusando o Governo, o PS e os partidos à sua direita "em impor aos trabalhadores e ao povo que paguem a fatura da guerra e das sanções".
Paula Santos disse ainda que "há quem procure branquear o que foi o fascismo", garantindo que o PCP não o vai permitir.