O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prorrogou por um ano o estado de emergência nacional contra o terrorismo, na sequência dos atentados de 11 de setembro de 2001, que ocorreram há quase 22 anos.
Biden explicou, num comunicado, que os ataques que tiveram como alvo Nova Iorque, Pensilvânia e o Pentágono provocaram uma crise que continua a constituir uma ameaça "contínua e imediata" contra o país.
"Mantenho em vigor por mais um ano a emergência nacional declarada em 14 de setembro de 2001 com relação à ameaça terrorista", disse Biden no comunicado, segundo a agência espanhola Europa Press.
Os ataques de 11 de setembro de 2001 provocaram cerca de três mil mortos e mais de seis mil feridos.
Foram levados a cabo por 19 operacionais da rede terrorista Al-Qaida, liderada por Osama bin Laden.
Os terroristas usaram quatro aviões comerciais com passageiros para atacar as Torres Gémeas de Manhattan, em Nova Iorque, e o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa situada em Arlington, Virgínia, perto de Washington.
O quarto avião, que teria por destino o Capitólio, sede do Congresso, despenhou-se perto de Shanksville, na Pensilvânia.
Na sequência dos atentados, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão por o governo talibã se recusar a entregar Bin Laden. .
A invasão resultou no derrube do regime e numa ocupação do país por uma força internacional que terminou 20 anos depois, em 2021, com o regresso dos talibãs ao poder.
No contexto da guerra global contra o terrorismo declarada pelos Estados Unidos, o Iraque foi invadido em 2003, do que resultou o derrube do regime de Saddam Hussein e uma guerra que durou até 2011.
Centenas de suspeitos foram detidos em dezenas de países e transferidos para a base naval norte-americana de Guantánamo, em Cuba, que foi transformada numa prisão, com denúncias de casos de tortura de prisioneiros.
Bin Laden, que reconheceu o envolvimento pessoal e da Al-Qaida nos ataques, foi morto por forças especiais norte-americanas no Paquistão em maio de 2011.