O Estado avança este mês com novo produto de poupança. O investimento mínimo é de mil euros e pode ser subscrito, entre 26 de Abril e 16 de Maio, aos balcões da banca.
Chamam-se Obrigações do Tesouro de Renda Variável e estão entre os certificados de aforro e do tesouro e as obrigações que, embora disponíveis para o público em geral, normalmente não chegam aos pequenos investidores.
Segundo a directora do Tesouro, Cristina Casalinho, é justamente a pensar nestes pequenos aforradores, que admitem algum risco, mas limitado, que surge esta alternativa.
“É um produto com bastante liquidez, com risco de capital menor que as Obrigações do Tesouro, mas de qualquer maneira com algum risco de capital. É um produto intermédio entre um produto com liquidez assegurada, como os Certificados de Aforro, ou uma Obrigação do Tesouro em que as pessoas são sujeitas à volatilidade do preço no mercado. Este produto, como é um produto de taxa variável, não tem tanto esse risco, é bastante mais limitado ao nível de flutuações de preço, mas não é um produto com aquelas garantias de inflexibilidade de preço que os Certificados de Tesouro ou de Aforro têm.”
A taxa de juro anual bruta é de 2,2%, com taxa variável associada à Euribor a seis meses. Mas neste caso, se a taxa ficar negativa, assume o valor zero.
Este é um investimento para cinco anos, mas são admitidos resgates antecipados e durante este período podem ainda ser negociadas em bolsa.
Uma última nota a ter em conta, são as despesas. Os bancos vão cobrar comissões e há ainda o imposto de 28%.