Balanço DGS. Portugal regista 1.190 (mais 6) mortes e 28.583 (mais 264) casos
15-05-2020 - 12:51
 • Renascença

É o número mais baixo de óbitos, em 24 horas, desde 22 de março. Há registo de 3.328 novas recuperações (mais 130).

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Portugal regista 1.190 mortos (são mais seis que na quinta-feira, o número mais baixo desde 22 de março) e 28.583 infetados (mais 264, o que supõe um aumento de 0,9%) pelo novo coronavírus, segundo o boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS).

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de quinta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (677), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (262), da região Centro (221), do Algarve (14) e do Alentejo, com um morto. O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira segue sem registo de mortes por Covid-19.

O Norte também concentra a maior parte dos casos confirmados, com 16.214 (cerca de 56,73%). Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (7.951), Centro (3.598), Algarve (355), Alentejo (240), Açores (135) e Madeira (90).

A taxa de letalidade mantém-se nos 4,2% (15,4% acima dos 70 anos).

Há registo de 3.328 pessoas recuperadas da Covid-19, mais 130 que na quinta-feira. Estão internadas 673 pessoas (menos sete pessoas que no dia anterior), das quais 112 estão nos cuidados intensivos (mais quatro).

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 289.309 casos suspeitos. O relatório desta sexta-feira revela, ainda, que 2.722 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e quase 26 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

Cerca de 81,8% dos doentes são tratados em casa, conforme revelou o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, na conferência de imprensa. Em internamento, estão 2,4% dos pacientes: 0,4% em unidades de cuidados intensivos e 2% em enfermaria.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou que a criança portuguesa com a doença de Kawasaki, associada à Covid-19, já teve alta hospitalar.

As autoridades estão atentas, “no serviço de pediatria”, a esta síndrome, caracterizada pela inflamação dos vasos sanguíneos em todo o corpo, e estão prontas a “diagnosticar e a tratar”. Graça Freitas adiantou que Portugal já reportou este caso internacionalmente e já consta no mais recente boletim do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.824), seguida dos 40 aos 49 anos (4.796), dos 80 anos para cima (4.308), 30 aos 39 anos (4.157), dos 20 aos 29 anos (3.509), dos 60 aos 69 anos (3.195) e dos 70 aos 79 anos (2.402).

Globalmente, há em Portugal 16.746 mulheres e 11.837 homens infetados.

Por outro lado, é nos 80 anos para cima que se regista maior número de óbitos (796), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (235), dos 60 aos 69 anos (105), dos 50 aos 59 anos (40), dos 40 aos 49 anos (13) e dos 20 aos 29 anos, com um óbito.

No total, morreram 614 mulheres e 576 homens com Covid-19, em Portugal.

Segundo a DGS, 41% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 30% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 4,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 302 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Dos casos de infeção, quase 1,6 milhões são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Em Portugal, foi implementado estado de emergência a 19 de março. Após duas extensões, não foi mais renovado e o país está, agora, em estado de calamidade.