China suspende voos da Austrian Airlines após detetar cinco casos positivos
21-03-2021 - 19:14
 • Lusa

A proibição, que afeta dois voos, um por semana, vai prolongar-se até 9 de abril.

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As autoridades chinesas suspenderam por duas semanas os voos da Austrian Airlines em direção a Xangai após terem detetado no início do mês cinco passageiros infetados com a Covid-19 num voo para esta cidade, informaram este domingo diversos meios de comunicação.

A Administração da Aviação Civil da China (CAAC) informou a companhia aérea que cinco pessoas testaram positivo nos controlos efetuados à sua chegada à China, segundo assinalou o portal suíço de aviação Aero Telegraph, uma informação também divulgada pelos media austríacos.

A proibição, que afeta dois voos, um por semana, vai prolongar-se até 9 de abril.

Quem pretender viajar diretamente da Áustria para Xangai deverá apresentar testes negativos PCR e de anticorpos antes de embarcar, ambos inferiores a um período de 48 horas e que devem ser certificados pela embaixada da China em Viena.

Segundo a companhia aérea austríaca, os cinco positivos eram passageiros em trânsito que chegaram ao aeroporto de Viena provenientes de diversos destinos e onde embarcaram em direção à China, indicou a Austrian Airlines ao Aero Telegraph.

Os passageiros em trânsito devem também submeter-se a esse processo de controlo na Áustria.

Diversas companhias aéreas, incluindo a Aeroflot russa, a Ethiad dos Emirados Árabes Unidos ou a Ethiopian Airlines foram afetadas no passado pela suspensão provisória dos seus voos, medida que a China aplica quando são detetados cinco ou mais passageiros infetados com Covid-19 num voo.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.710.382 mortos no mundo, resultantes de mais de 122,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.768 pessoas dos 817.530 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

[Notícia corrigida Às 21h51]