O número de mortos de um ataque de mísseis russos na segunda-feira a um centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk subiu para 18, segundo um balanço atualizado das autoridades locais.
Vinte e cinco dos 59 feridos foram hospitalizados, acrescentaram as autoridades, que prosseguem os trabalhos de resgate e remoção dos destroços. O anterior balanço apontava para dez mortos e 40 feridos.
O ministro do Interior ucraniano, Denys Monastyrskiy, confirma que ainda há 21 pessoas desaparecidas.
"O ataque russo de hoje a um centro comercial em Krementchouk é um dos mais vergonhosos atos terroristas da história europeia. Uma cidade pacífica, um centro comercial normal (com) mulheres, crianças e civis normais no interior", classificou o presidente ucraniano num vídeo divulgado no Telegram.
“Foi no mínimo um ato deplorável”, declarou o porta-voz da ONU, no em reação ao bombardeamento de um shopping na cidade de Kremenchuk, na região de Poltava. “Qualquer infraestrutura civil, incluindo obviamente centros comerciais, e civis não devem nunca ser alvos”, afirmou Stephane Dujarric.
O ataque atingiu um centro comercial em Krementchuk, no centro da Ucrânia, no segundo dia da cimeira das grandes potências económicas do G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, estando também representada a UE], nos Alpes da Baviera, no sul da Alemanha, um encontro em grande parte dominado pela guerra desencadeada pela Rússia.
A guerra na Ucrânia teve início com a invasão russa a 24 de fevereiro. A ONU já confirmou a morte de mais de 4.600 civis, alertando, contudo, que o balanço real será consideravelmente superior.