Mais de quatro mil portugueses morrem todos os anos de ataque cardíaco
19-04-2017 - 11:00
 • André Rodrigues , Paulo Teixeira (sonorização)

A saúde do coração pode ser prolongada em pequenos grandes gestos, que passam por melhor alimentação e mais exercicio físico. E isso pode ser uma grande ajuda para prevenir ataques cardíacos. E em Portugal, mais de quatro mil pessoas morrem por ano, vítimas de enfarte agudo do miocárdio. É uma pequeníssima parcela dos mais de 17 milhões de pessoas que todos os anos morrem de doenças cardiovasculares, em todo o mundo. E, entre estas incluem-se - além das doenças cardíacas - o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que continua a ser a principal causa de morte e invalidez em Portugal.

De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, cerca de dois terços de mortes prematuras e um terço das doenças nos adultos estão associadas a condições ou comportamentos iniciados na juventude, incluindo o uso do tabaco, a falta de actividade física e a alimentação pouco saudável.

E quando falamos de mortes prematuras, elas ocorrem antes dos 70 anos.

Mas isto não é uma inevitabilidade. A boa notícia é que um grupo de cientistas britânicos criou um algoritmo capaz de melhorar a prevenção do risco cardiovascular. O sistema foi experimentado em 378 mil pacientes, tendo por base - entre outros factores - a idade, o colesterol e a tensão arterial.

Em 73% dos casos foi possível prever correctamente o risco de ataque cardíaco. Ou seja, três em cada cinco pacientes. E segundo os investigadores do Reino Unido, a média tende a melhorar porque o algoritmo vai-se aperfeiçoando à medida que é utilizado.