De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, cerca de dois terços de mortes prematuras e um terço das doenças nos adultos estão associadas a condições ou comportamentos iniciados na juventude, incluindo o uso do tabaco, a falta de actividade física e a alimentação pouco saudável.
E quando falamos de mortes prematuras, elas ocorrem antes dos 70 anos.
Mas isto não é uma inevitabilidade. A boa notícia é que um grupo de cientistas britânicos criou um algoritmo capaz de melhorar a prevenção do risco cardiovascular. O sistema foi experimentado em 378 mil pacientes, tendo por base - entre outros factores - a idade, o colesterol e a tensão arterial.
Em 73% dos casos foi possível prever correctamente o risco de ataque cardíaco. Ou seja, três em cada cinco pacientes. E segundo os investigadores do Reino Unido, a média tende a melhorar porque o algoritmo vai-se aperfeiçoando à medida que é utilizado.