Aumenta para 33 o número de mortos em resultado da passagem pelo Japão do tufão Hagibis, de acordo com o último balanço das autoridades nipónicas.
Cerca de 170 pessoas ficaram feridas e 17 continuam desaparecidas.
O Governo japonês mobilizou 27 mil membros das Forças de Autodefesa (exército) para os trabalhos de socorro.
O Hagibis tocou terra no sábado pouco antes das 19h00 (13h00 em Lisboa) e, cerca de duas horas depois, chegou à capital japonesa com rajadas de vento até 200 quilómetros por hora, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês).
A emissora pública NHK avançou, por seu turno, que o tufão fez transbordar 14 rios. As chuvas torrenciais fizeram transbordar o rio Chikuma, afetando várias cidades e províncias como Negano.
Na cidade de Sano, em Tochigi, a enchente no rio Akiyama afetou uma área residencial, à qual já acorreram equipas de resgate, incluindo soldados.
Em Kawagoe, o rio Ope deixou cerca de 260 pessoas presas num lar de idosos.
Por sua vez, em Tóquio, o rio Tama também excedeu o seu limite, inundando os pisos térreos de vários edifícios, incluindo um hospital.
Mais de sete milhões de pessoas foram aconselhadas a deixar as suas casas, tendo dezenas de milhares sido acolhidas em centros de abrigo.
Um grupo de mais de 30 portugueses ficou retido este fim de semana em Osaka, na sequência da passagem do tufão Hagibis pelo Japão.
"Ficámos retidos em Osaka. Somos um grupo cerca de 35 pessoas, onde se incluem dois guias - um português e uma japonesa. A guia japonesa já não está connosco, mas também não pode viajar para Tóquio. Nós tínhamos avião no sábado pelas 23h00 [07h00 em Lisboa], mas o aeroporto estava fechado. Os voos da Emirates para sábado e domingo foram cancelados", avançou à Lusa, Isabel Parreira, um dos elementos do grupo.
[notícia atualizada às 17h00]