Fernando Santos recusa pensar na Sérvia antes de "jogar uma final" com a Irlanda
04-11-2021 - 12:31
 • Renascença

"Deixem-me pensar na Irlanda, por favor". Selecionador nacional diz que "não há margem de erro" nos últimos jogos de qualificação para o Mundial 2022. Dois empates são suficientes para Portugal vencer o grupo.

O selecionador português Fernando Santos não pensa na Sérvia, adversário direto na luta pela qualificação direta para o Mundial 2022, antes de jogar em casa da República da Irlanda, primeiro jogo que terá de disputar.

"Já disse que Portugal tinha quatro finais. Quando jogámos com a Irlanda cá, disse que tínhamos cinco finais. Temos mais duas finais e o que temos de fazer é vencer estas duas finais para o objetivo que temos, que é estar no Campeonato do Mundo. Este jogo da Irlanda é mesmo uma final. Temos de ganhar", começou por dizer, em conferência de imprensa.

Fernando Santos recusa falar sobre a partida no Estádio da Luz com a Sérvia e acredita que abordar já esse jogo não trará qualquer vantagem: "Deixem-me pensar na Irlanda, por favor, que é um jogo fundamental. Já andamos a falar nisso há bastante tempo. Temos o jogo da Irlanda. Falar do jogo da Sérvia não nos traz qualquer benefício".

Dois empates são suficientes para Portugal vencer o grupo, mas Fernando Santos diz que não há margem de erro para a seleção nacional.

"Não tenho margem de erro. Basta olhar para os resultados e ver que a margem de erro não existe. Há que ganhar na Irlanda e depois aqui com a Sérvia. O que me deixa tranquilo é os jogadores que convoquei. Tenho um leque de jogadores que vão responder bem nestas duas finais. O resto não me dá segurança nenhuma", atira.

Renato Sanches e João Félix regressam à convocatória e são as principais novidades numa lista de 26 jogadores. Fernando Santos saúda os regressos de dois jogadores que estiveram lesionados.

"Jogadores que estão lesionados dificilmente podem estar. Nas últimas duas convocatórias, o João nem condições tinha para estar convocado. Temos um leque alargado de jogadores que nos permitem escolher. Há uma coisa que condiciona. Os jogadores lesionados nem são equacionáveis. Tenho um lote de mais de 30 jogadores que são sempre equacionados. Perante os adversários e perante o que penso, escolhemos os melhores para esta dupla jornada", explica.