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O primeiro-ministro, António Costa, destacou esta quinta-feira a descida do índice de transmissibilidade (Rt) no novo coronavírus em Portugal para um valor inferior a 1, considerando a evolução uma das causas para o alívio de algumas restrições.
Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, o líder do Governo lembrou a importância de algumas medidas de contenção da pandemia adotadas a partir de 17 de junho para travar a atual vaga e defendeu que foi desde a implementação que se começou "a fazer um retorno para ter um Rt inferior a 1", apontando para um gráfico que indicava que o índice de transmissibilidade é agora de 0,99.
"Nas últimas semanas houve um decréscimo, estando já o Rt abaixo de 1 a nível nacional. Isso teve também expressão na redução da taxa de incidência a sete dias, que, sucessivamente, desde o dia 22 de julho tem vindo a descer consecutivamente até ao dia de hoje", frisou. .
António Costa evocou ainda a "trajetória de evolução" realizada desde 9 de março, "depois dos vários meses de confinamento" por causa da vaga de janeiro e fevereiro de 2021, justificando a degradação da situação epidemiológica no último mês e meio com a propagação da variante Delta do vírus SARS-CoV-2. .
"Entre 9 de março e meados de junho nós fomos aumentando o ritmo de transmissão, mas fomos conseguindo manter taxas de incidência baixas, diria mesmo decrescentes. Depois, fruto do impacto da variante Delta, começámos a ter um crescimento da incidência muito acentuado, primeiro só na região de Lisboa e, depois, no conjunto do país", explicou, assinalando que a aceleração da vacinação "contribuiu muito significativamente" para a contenção desta vaga.