O governo açoriano referiu hoje que a greve de hoje na saúde "não foi além dos 24%" na região, enquanto o SINTAP enalteceu a "forte adesão" que chegou aos 75% nos hospitais e 45% nas unidades do arquipélago.
Num comunicado disponibilizado no portal do executivo, a secretaria regional da Saúde e Desporto advoga que os "diversos serviços não foram afetados na sua atividade", realçando que os "índices de adesão à greve" foram "significativamente inferiores aos nacionais".
Segundo o secretário Clélio Meneses, a "baixa adesão" deve-se à "forma distinta como o governo da região tem tratado os profissionais do setor da saúde, com os processos das respetivas valorizações remuneratórias em curso".
Por outro lado, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicas (SINTAP) realçou a "forte adesão" da greve nos Açores.
"A greve contou com uma elevada participação e adesão, 75% nos Hospitais da Região e 45% nas Unidades de Saúde e serviços dependentes da secretaria regional da Saúde e Desporto", afirmou aquele sindicato numa nota de imprensa enviada às redações.
A adesão à greve de hoje dos trabalhadores do setor público da saúde rondava, até às 12:00, os 90%, segundo fonte sindical, acrescentando que em alguns a adesão foi total em toda a atividade programada.
A paralisação, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) em 07 de junho, foi motivada por reivindicações antigas que, segundo a estrutura sindical, continuam sem resposta.
Na altura, a FNSTFPS falou em problemas que afetam auxiliares de ação médica, técnicos superiores de saúde e técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, e que acentuam a instabilidade nos serviços de saúde e prejudicam o Serviço Nacional de Saúde.