Paulo Pereira, videoárbitro Bola Branca, atribuiu nota 4 a Fábio Veríssimo pelo desempenho no Tondela 1-3 FC Porto, da nona jornada da I Liga.
Num jogo com vários cartões, "mas todos bem exibidos", o lance capital foi o da expulsão de Iker Undabarrena, que deixou o Tondela reduzido a 10 jogadores, quando havia empate a um golo no marcador.
"Só podia ser cartão vermelho. Taremi ia ganhar a bola, ia ficar isolado em frente ao guarda-redes. Não havia outra decisão", ajuíza.
Numa situação parecida na segunda parte, em que Dadashov roubou a bola a Pepe junto à área e foi derrubado pelo central, Fábio Veríssimo optou por só mostrar o cartão amarelo. Paulo Pereira aprova e explica:
"O avançado do Tondela é derrubado, mas ia na direção da bandeirola de canto. Apesar de ser perto da área, a direção em que ele seguia não cumpria o requisito para a expulsão. Foi uma boa decisão."
Possíveis penáltis bem decididos
Quanto a lances da área, aos 17 minutos "Luis Díaz escorregou sozinho e não houve nada de relevante" e, logo depois, num lance entre Zaidu e Murillo, o portista "joga primeiro a bola e, depois, o contacto é natural".
Já na etapa complementar, dois cruzamentos causaram dúvidas, no entanto, Paulo Pereira concorda com a decisão de nada assinalar.
Primeiro, "a bola bate no braço de Nuno Borges ao fazer o alívio", numa "situação inusitada" e que o lateral do Tondela "até teria preferido evitar". Minutos mais tarde, à "queima-roupa", a bola bate na mão de Sagnan, "mas ele tinha os braços colados ao corpo e não havia forma de evitar".
"Arbitragem segura de Fábio Veríssimo num jogo que até teve o seu quê de dificuldade e de complicado", conclui o VAR Bola Branca.