Pragal Colaço, advogado e conhecido sócio benfiquista, considera “adequada” a decisão da Comissão de Instrutores, que não avançará para nenhuma fase de inquérito ao processo disciplinar aberto pelo Conselho de Disciplina da Federação.
A justificação é que, enquanto não surgirem dados que o justifiquem, a Liga não agirá.
“Existindo a abertura de um processo disciplinar com base em notícias, continuar um processo só com base nisso e ouvir 150 testemunhas não me parecia uma tomada processual adequada. A decisão adequada é esta da comissão de instrutores. É a mais sensata e correta do ponto de vista ético, jurídico e pessoal”, diz Pragal Colaço, em Bola Branca.
Qualquer ação do Conselho de Disciplina e qualquer processo gera receio no universo Benfica, acredita Pedro Colaço. Ainda assim, as águias não têm nada a temer.
“Um processo não é algo científico. Atualmente, abrir um processo mete medo, porque nunca se sabe onde vai parar. Mas o Benfica não tem nada a temer relativamente a isso, só tem de esperar calmamente”, explica.
O Benfica vai a jogo, este sábado, nos Açores. Frente ao Santa Clara, no último encontro da primeira volta do campeonato, Pragal Colaço está certo que este tema não entra na esfera da equipa de Roger Schmidt.
“Tenho quase a certeza que [estes casos] não entram em campo. Porque, daquilo que eu sei, o Benfica está muito protegido. Não me parece que possa afetar [o desempenho]”, sublinha, em entrevista à Renascença.
Já na quarta-feira, em declarações à Bola Branca, o especialista em Direito do Desporto Lúcio Correia dizia estranhar e questionava mesmo se não terá havido precipitação na decisão do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).