O ataque contra o primeiro-ministro iraquiano foi levado a cabo com "três drones, dois dos quais foram abatidos" pelo destacamento de segurança de Mustafa al-Kazimi.
O governante escapou ileso, mas dois dos seus guarda-costas ficaram feridos.
Os Estados Unidos já condenaram que descrevem ser um “aparente ataque terrorista”. Em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano acrescenta estar em contacto próximo com as forças de segurança iraquianas, tendo já oferecido ajuda nas investigações.
Até ao momento o ataque não foi reivindicado.
Os drones "foram lançados de um local perto da Ponte da República" na margem oriental do rio Tigre, antes de se dirigirem para a zona verde na margem ocidental, onde se situa a residência do primeiro-ministro, adiantaram fontes de segurança.
"Dois drones foram abatidos" em voo, segundo um funcionário, que pediu para não ser identificado, acrescentando que o terceiro explodiu contra a casa.
Os ataques com drones armadilhados tornaram-se cada vez mais comuns nos últimos meses no Iraque, particularmente contra locais que albergam interesses americanos.
Estas operações são raramente reivindicadas, mas muito frequentemente acolhidas pelos pró-iranianos no Iraque.
Este ataque ocorre numa altura em que os partidos políticos estão a negociar a formação de coligações parlamentares com base nos resultados preliminares das eleições legislativas de 10 de outubro.