Na mensagem para o Dia da Diocese de Vila Real, que se celebra este domingo, D. António Augusto Azevedo desafia os cristãos a renovarem o seu compromisso com a missão.
“Este dia representa uma ocasião especial para que todos renovem o seu compromisso com a missão da Igreja”, sinaliza o prelado, observando que a “missão é de todos e o seu cumprimento no contexto que hoje vivemos, exige um grande sentido de comunhão e de unidade”.
Em pleno ano jubilar, que assinala o centenário da criação da diocese, o dia é comemorado em cada comunidade que, desta forma, “é convidada a reforçar a sua comunhão com a diocese de que faz parte e com toda a Igreja”, reforça o bispo diocesano.
“Como cristãos, todos fazemos parte desta igreja local. Todos somos membros deste povo. Pedras vivas deste templo que se vai construindo na história”, salienta o responsável.
D. António Augusto destaca ainda que a celebração do Dia da Diocese deve “ajudar também cada um a tomar mais consciência da Igreja que somos, da sua realidade atual e concreta, das suas dificuldades e desafios”.
“Que na celebração deste dia o Espírito Santo nos anime e fortaleça, para sermos, na diocese e em cada uma das suas comunidades, uma Igreja mais viva e acolhedora”, pede o prelado, apontando a uma Igreja “capaz de dar um testemunho alegre da fé, a celebrar com dignidade e a tornar-se operante na caridade”.
“Uma Igreja mais fraterna nos seus membros, mais próxima de todos, sobretudo dos doentes, dos pobres e dos fragilizados”, concretiza.
D. António Augusto deseja, assim, “uma Igreja fiel à tradição e capaz de se renovar no estilo sinodal e em processos mais inclusivos e participativos, de forma a corresponder melhor às ânsias e necessidades dos homens e mulheres do nosso tempo”.
À frente da diocese transmontana há três anos, D. António Augusto Azevedo lembra que esta “vai do rio Douro até à fronteira, do Marão e do Alvão até ao Tua, e constituída por 264 paróquias, organizadas em oito arciprestados”.
“Tem ao seu serviço um dedicado clero, composto por 100 padres e cinco diáconos, e conta ainda com a presença de vários institutos e congregações religiosas, masculinas e femininas, e com a ação apostólica de muitos leigos inseridos em comunidades, movimentos e instituições eclesiais”, assinala.
O responsável pela diocese de Vila Real dá graças pelo caminho percorrido e recorda “especialmente o testemunho de fé das gerações que nos antecederam”.
“Deus, Pai de bondade, nos assista com a sua bênção e nos conceda a força do seu Espírito. Maria, presente no Pentecostes, nos auxilie sempre com a sua intercessão e nos ajude a crescer com raízes”, conclui.