Os Prémios Santa Casa Neurociências 2018 distinguiram, esta quarta-feira, dois projetos na área da reabilitação vertebromedular e da luta contra o Alzheimer. Cada projeto recebe 200 mil euros.
O Prémio Melo e Castro 2018 foi entregue a Nuno Sousa e à sua equipa de investigação da Universidade do Minho, pelo projeto “Thertact-Exo: Exosqueleto controlado por atividade cerebral para reabilitação vertebromedular”.
Quanto ao Prémio Mantero Belard 2018, foi atribuído a Luísa Lopes e à sua equipa de investigação do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, que concorreram com o projeto “Utilização de novos modelos baseados no envelhecimento para elucidação de mecanismos de patogénese da doença de Alzheimer”.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social marcou presença na entrega dos prémios, que decorreu no Teatro Thalia, em Lisboa.
Vieira da Silva considera que se deve alargar o âmbito desta iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Do lado da instituição, o provedor Edmundo Martinho acompanhou essa ideia do ministro do Trabalho, que pode passar por aumentar o valor de cada prémio.
Por seu lado, o ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, sublinhou o interesse destes prémios para controlar à lógica comercial do sector da saúde.
Até agora, em seis edições dos Prémios Neurociências, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa atribuiu 2 milhões e 400 mil euros.