O presidente norte-americano, Joe Biden, fala ao país depois dos atentados em Cabul que provocaram a morte a pelo menos 10 soldados dos Estados Unidos e a 60 afegãos. Um "dia difícil", como começou por desabafar o chefe de Estado, ao chegar à sala da conferência de imprensa.
"Estamos indignados e de coração partido", confessou Joe Biden.
O presidente dos EUA, como lhe já é característico, realçou que os militares "são a espinha dorsal da América. O melhor que o país tem para oferecer".
Num momento mais emotivo, Joe Biden lembrou o seu falecido filho, Beau, que chegou a ser militar, e pediu um minuto de silêncio por todas as vítimas dos atentados.
"Eu sei o que é o sentimento de perda. Esse buraco negro que nos suga por dentro, sem saída", acrescentou.
Depois de um momento mais empático, o presidente dos EUA referiu-se ao Estado Islâmico, que reinvidicou os atentados, num tom muito mais assertivo.
"Não vamos esquecer e não vamos perdoar. Vamos caçar-vos e fazer-vos pagar", prometeu Joe Biden.
Apelidando o movimento terrorista como "um arqui inimigo dos talibãs", o chefe de Estado norte-americano indicou ainda que não vai depender de "grandes operações militares" para encontrar os autores dos atentados, "onde quer que estejam".
O presidente dos EUA referiu também que "todos os comandantes concordam em sair no fim da missão" de evacuação, contudo "se as tropas precisarem de força adicional, vão tê-la".
"Temos muito para fazer e temos capacidade para o fazer. Vamos completar a nossa missão e vamos encontrar todos os americanos que queiram fugir do Afeganistão", declarou.