Cinco meses depois de ter sido conhecido o escândalo, Bruxelas ainda não abriu qualquer processo contra a Alemanha. Mas, esta quarta-feira, a Comissão vai aprovar medidas para regular as emissões poluentes da indústria automóvel, com sanções que podem chegar aos 30 mil euros por cada carro que saia da fábrica sem cumprir as regras.
O “The Guardian” dá conta esta manhã da aprovação no Parlamento dinamarquês da lei que vai confiscar os bens dos refugiados. A lei dá poderes à Polícia para entrar nos abrigos onde estão os refugiados e confiscar dinheiro e outros valores. Esta decisão surge no momento em que alguns países da Europa Central exigem o controlo de fronteiras na Europa.
Num artigo de opinião no “Público”, o ex-eurodeputado Rui Tavares diz que o caso dinamarquês é mais profundo, é a violação do princípio do respeito pela dignidade humana.
No “Público”, estão esta manhã as críticas de António Guterres à actuação da União Europeia. O ex-Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, diz que há um sério risco de colapso do sistema de asilo europeu e do Espaço Schengen. Guterres diz que, nesta altura, está “tudo pendurado na Alemanha” e, se Berlim tomar a decisão de fechar a porta aos refugiados, o sistema europeu colapsa.
O “Diário de Notícias” conta que Portugal foi penalizado pela falta de preparação. O Tribunal de Contas Europeu diz que os programas de ajustamento foram mal geridos pela Comissão Europeia.
No “Diário Económico”, o regresso da troika a Lisboa. A terceira missão pós-programa já arrancou, as medidas tomadas pelo executivo vão em sentido contrário às recomendações deixadas pelos credores nas visitas anteriores. Um dos temas que vai estar em destaque é a Banca. Os credores estão desconfortáveis com a situação do sistema financeiro e com os problemas que se têm sucedido nos bancos nacionais desde o colapso do BES.
No ”Jornal de Negócios”, o acordo entre Bruxelas e a Itália para aliviar o crédito malparado dos bancos. O Tesouro italiano vai garantir emissões de dívida dos bancos do país. A ideia de criar um "banco mau" para absorver o crédito malparado ficou pelo caminho.