O Estado deve entre 5 e 10 milhões de euros às empresas de transporte pelas viagens de antigos combatentes.
De acordo com jornal Correio da Manhã, desta quinta-feira, a dívida acumula-se há ano e meio e, por isso, as empresas de transportes preparam-se para passar a cobrar bilhetes, já a partir de abril.
Em declarações àquele jornal, o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros, Luís Cabaço Martins, conta que têm recebido “muitas queixas das empresas de todo o País que disponibilizavam o passe de antigo combatente” e que já alertaram o Governo, para essa falha, mas que nada foi feito.
“O Estado deve entre 5 e 10 milhões de euros e não tem o direito de fazer políticas sociais à conta das empresas”, sublinha.
À Renascença, o Ministério da Defesa Nacional esclarece que relativamente ao pagamento dos títulos de transportes dos antigos combatentes “efetuou todos os pagamentos às autoridades metropolitanas de transportes de Lisboa e do Porto”.
Já em relação aos pagamentos ao IMT, “a terceira entidade com a qual a DGRDN se relaciona neste processo, o último lote de faturas foi entregue por esta à Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional no dia 21 de março, pelo que serão regularizadas em breve, após validação”, acrescenta.
De acordo com o Ministério da Defesa, “trata-se de um processo moroso devido à necessidade de verificação legal de processos e faturas que nem sempre apresentaram todos os requisitos exigidos para a validação das mesmas”.
[notícia atualizada às 11h00 com resposta do Ministério da Defesa]