As notas os exames nacionais poderão ser melhores este ano, tendo em conta o novo formato das provas, conforme admitiu o presidente do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) em entrevista à Renascença.
No programa As Três da Manhã, Luís Santos garantiu que as provas "estão preparadas para serem realizadas no tempo disponível", apesar dos ajustes feitos para garantir a equidade entre os alunos. Não espera grande impacto nas notas, mas admite que possam ser melhores.
"Só depois dos exames realizados é que conseguimos perceber. Até poderá haver alguma subida das médias dos exames, mas não estamos à espera de algo de muito diferente", frisou o presidente do IAVE.
Instado a dar conselhos aos alunos, salientou que estes "devem resolver os exames como sempre fizeram, sem pensarem na questão dos itens obrigatórios e nos itens em alternativa". Situação que surgiu da necessidade de "esbater a eventual falta de equidade entre os alunos" na sequência das circunstâncias especiais de lecionamento decorrentes da pandemia do novo coronavírus.
Luís Santos não sabe, ainda, se este novo formato se manterá para o próximo ano letivo: "Não é uma matéria que cumpra ao IAVE decidir, mas está a ser estudada pela secretaria de Estado. Vamos aguardar."
A primeira fase dos exames nacionais começa esta segunda-feira e prolonga-se até 23 de julho. Mais de 151 mil alunos do 11.º e 12.º anos estão inscritos. A prova de português é a primeira a ser realizada.