O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) vai integrar um estudo europeu para identificar o risco de cancro da mama em mulheres jovens, através de um teste genético que está a ser desenvolvido por uma equipa internacional.
O CHULN será o “único hospital português a disponibilizá-lo às mulheres que o queiram realizar para determinar o risco genético acrescido de vir a desenvolver a doença e adequar os rastreios e medidas a esse risco”, adiantou o centro que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente, no Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama.
O projeto BRIGHT (Be RIGHT with breast cancer risk management) é financiado em cerca de 2,9 milhões de euros pelo European Institute of Innovation and Technology e vai decorrer também na Suécia e na Estónia.
“O risco de cancro da mama das mulheres depende de muitos fatores ambientais, estilos de vida e genéticos. No entanto, na Europa, e até ao momento, apenas a seleção baseada na idade é usada para rastreio mamográfico”, referiu o CHULN em comunicado.
Segundo o centro hospitalar, as mulheres em risco com menos de 50 anos não são geralmente rastreadas, embora esse grupo represente mais de 20% dos casos de cancro da mama na Europa.
“O cancro da mama em mulher jovem tem um pior prognóstico porque muitas vezes é tratado já numa fase com maior volume de tumor e tem pior prognóstico pela própria idade”, alertou Luís Costa, diretor do Departamento de Oncologia do CHULN.
De acordo com o especialista, nas mulheres jovens, além de ter um impacto muito grande na sua saúde, o diagnóstico de cancro da mama “também pode abalar outras vertentes da sua vida, como por exemplo, a familiar, conjugal, reprodutiva e profissional”.
O CHULN acrescentou ainda que esta triagem direcionada com base no risco genético pode permitir a prevenção precisa do cancro de mama e diminuir a carga social e económica da doença, acrescentando anos de vida saudável às mulheres participantes.
Para aumentar essa deteção precoce, a equipa do projeto BRIGHT desenvolveu um teste de pontuação que indica como o risco de cancro da mama de uma pessoa se compara a outras com uma constituição genética diferente, permitindo uma triagem direcionada por meio de estimativa para mulheres a partir dos 35 anos.
Esta solução será disponibilizada a voluntárias e utentes de serviços não oncológicos do CHULN e os resultados serão acompanhados por ações de seguimento para gestão de risco futuro da doença.
“Para a equipa de profissionais que trata doentes com cancro da mama no CHULN, constitui um projeto inovador na medida em que concentra esforços e cria conhecimento na capacidade de deteção precoce do cancro da mama, facto que pode ser decisivo para o prognóstico”, reforçou Luís Costa.
O cancro da mama é o mais comum em mulheres em todo o mundo, com mais de dois milhões de novos casos todos os anos.
Na Europa, os rastreios por mamografia de mulheres dos 50 aos 74 anos diagnosticam aproximadamente 58% de todos os casos, adiantou o centro hospitalar, ao salientar que um diagnóstico precoce proporcionado pela mamografia reduz o risco de morte pela doença até 40%.
O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) vai integrar um estudo europeu para identificar o risco de cancro da mama em mulheres jovens, através de um teste genético que está a ser desenvolvido por uma equipa internacional.
O CHULN será o “único hospital português a disponibilizá-lo às mulheres que o queiram realizar para determinar o risco genético acrescido de vir a desenvolver a doença e adequar os rastreios e medidas a esse risco”, adiantou hoje o centro que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente, no Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama.
O projeto BRIGHT (Be RIGHT with breast cancer risk management) é financiado em cerca de 2,9 milhões de euros pelo European Institute of Innovation and Technology e vai decorrer também na Suécia e na Estónia.
“O risco de cancro da mama das mulheres depende de muitos fatores ambientais, estilos de vida e genéticos. No entanto, na Europa, e até ao momento, apenas a seleção baseada na idade é usada para rastreio mamográfico”, referiu o CHULN em comunicado.
Segundo o centro hospitalar, as mulheres em risco com menos de 50 anos não são geralmente rastreadas, embora esse grupo represente mais de 20% dos casos de cancro da mama na Europa.
“O cancro da mama em mulher jovem tem um pior prognóstico porque muitas vezes é tratado já numa fase com maior volume de tumor e tem pior prognóstico pela própria idade”, alertou Luís Costa, diretor do Departamento de Oncologia do CHULN.
De acordo com o especialista, nas mulheres jovens, além de ter um impacto muito grande na sua saúde, o diagnóstico de cancro da mama “também pode abalar outras vertentes da sua vida, como por exemplo, a familiar, conjugal, reprodutiva e profissional”.
O CHULN acrescentou ainda que esta triagem direcionada com base no risco genético pode permitir a prevenção precisa do cancro de mama e diminuir a carga social e económica da doença, acrescentando anos de vida saudável às mulheres participantes.
Para aumentar essa deteção precoce, a equipa do projeto BRIGHT desenvolveu um teste de pontuação que indica como o risco de cancro da mama de uma pessoa se compara a outras com uma constituição genética diferente, permitindo uma triagem direcionada por meio de estimativa para mulheres a partir dos 35 anos.
Esta solução será disponibilizada a voluntárias e utentes de serviços não oncológicos do CHULN e os resultados serão acompanhados por ações de seguimento para gestão de risco futuro da doença.
“Para a equipa de profissionais que trata doentes com cancro da mama no CHULN, constitui um projeto inovador na medida em que concentra esforços e cria conhecimento na capacidade de deteção precoce do cancro da mama, facto que pode ser decisivo para o prognóstico”, reforçou Luís Costa.
O cancro da mama é o mais comum em mulheres em todo o mundo, com mais de dois milhões de novos casos todos os anos.
Na Europa, os rastreios por mamografia de mulheres dos 50 aos 74 anos diagnosticam aproximadamente 58% de todos os casos, adiantou o centro hospitalar, ao salientar que um diagnóstico precoce proporcionado pela mamografia reduz o risco de morte pela doença até 40%.