O Presidente norte-americano, Donald Trump, pondera enviar o atacante de Nova Iorque para a prisão de Guantanamo para suspeitos de terrorismo.
O suspeito do ataque, Sayfullo Saipov, um homem natural do Uzbequistão, trouxe várias pessoas para os Estados Unidos, adiantou Donald Trump.
Saipov seria o ponto de contacto com, pelo menos, 23 pessoas, que vão agora ser investigadas pelas autoridades norte-americanas.
"Este foi um acontecimento
terrível. Nós temos que chegar a uma punição que seja muito mais
rápida e muito maior do que o castigo que esses animais estão a receber agora.
Eles passarão pelos tribunais durantes anos. No final, quem sabe o que
acontece. Precisamos de justiça rápida, e precisamos de uma justiça forte.
Muito mais rápida e muito mais forte do que a que temos agora. Porque o que
temos agora é uma piada. E não é de admirar que muitas destas coisas aconteçam.
Penso que falo também por outros países", declarou Donald Trump.
Após o ataque de terça-feira, que provocou oito mortos e 11 feridos, Donald Trump anunciou que vai acabar com a “Diversity Immigration Lottery”, um programa de autorizações residência para pessoas oriundas de países com baixas taxas de imigração para os Estados Unidos.
“Vou começar
hoje o processo para acabar com o programa da Lotaria de Vistos de Diversidade.
Vou pedir imediatamente ao Congresso para iniciar os trabalhos necessários para
nos vermos livres deste programa. Parece uma coisa simpática, mas não é
simpático, não é bom. Não tem sido bom e temos sido contra isto. Vamos
trabalhar com o Congresso sobre para o terminar, para nos livrarmos do programa
de Lotaria de Vistos de Diversidade. Queremos um programa baseado no mérito.
Queremos que as pessoas venham para o nosso país com base no mérito”, disse o Presidente norte-americano.
Sayfullo Saipov, de 29 anos, “está ligado” ao autoproclamado Estado Islâmico e "radicalizou-se" nos Estados Unidos, disse o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo.
O atacante que atropelou várias pessoas com uma carrinha terá deixado uma mensagem, escrita em árabe, em que manifesta aliança ao grupo terrorista.
Segundo o jornal “New York Times”, a mensagem – juntamente com uma bandeira do autoproclamado Estado Islâmico – terá sido encontrada dentro da carrinha de caixa aberta utilizada no ataque.