O novo secretário-geral do PS, questionado pela Renascença sobre os episódios da TAP que teve de enfrentar enquanto era ministro das Infraestrutura, disse que o trabalho na companhia aérea "não foi uma indemnização, foi salvar uma empresa".
"Todos nós temos episódios, os episódios não marcam a nossa vida, fazem parte dela. E nós aceitamos e aprendemos com eles", referiu.
Pedro Nuno Santos realçou, ainda, que se a TAP não tivesse sido intervencionada "estava fechada", enquanto que "hoje está a dar lucro".
Pedro Nuno Santos foi este sábado eleito o novo secretário-geral do Partido Socialista,com 62% dos votos, elegendo 909 delegados, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.
O antigo ministro das Infraestruturas bateu José Luís Carneiro, cotado com a ala mais próxima ao "costismo", que obteve 36% e elegeu 407 delegados, e Daniel Adrião, que ficou com apenas 1% e elegeu cinco delegados.
Pedro Nuno Santos afirma que não quer "um país a arrastar os pés", mas "um Portugal inteiro que decida e faça acontecer".
No discurso de vitória das eleições internas, este sábado, no Largo do Rato, em Lisboa, o novo secretário-geral do PS refere que o partido "sempre foi um partido que conseguiu conciliar a estabilidade, mas, ao mesmo tempo, ter ambição".