O primeiro-ministro defende que o Governo "assegurou sempre a estabilidade política", durante os seus sete anos no cargo, "não obstante vicissitudes da composição do Governo e da sua orgânica".
Numa declaração ao país após uma nova remodelação no Governo, António Costa garante que foi essa estabilidade que permitiu a Portugal "manter uma trajetória constante de crescimento".
"Conseguimos concluir o ano com o segundo maior crescimento da União Europeia e o maior crescimento de Portugal em 30 anos", apontou, aos jornalistas.
Em resposta à Renascença, António Costa escolheu não valorizar as críticas de Luís Montenegro, pedindo a demissão de Fernando Medina: "Quando a oposição for Governo, escolherá o Governo", atirou, apenas.
João Galamba é o novo ministro das Infraestruturas e Marina Sola Gonçalves é a nova ministra da Habitação. Os dois novos ministros vão substituir Pedro Nuno Santos, que se demitem na sequência do caso TAP/Alexandra Reis.
O chefe do Executivo classificou os dois novos ministros como "duas pessoas com experiência governativa, conhecem os meandros da administração, não se embaraçam com as exigências da transparência necessárias à contratação pública e dão garantias que não haverá descontinuidade do que está a ser executado".
António Costa considerou que João Galamba "revelou responsabilidades executivas muito importantes", enquanto foi secretário de Estado. Já sobre Marina Sola Gonçalves, o primeiro-ministro refere que "aplicou uma boa dinâmica à política da habitação" do Governo.
"Quando lançamos esta nova geração de políticas de habitação, tivemos de começar pelas fundações. Tenho a certeza que Marina Gonçalves terá alargadas condições para a execução desta política", afirmou.
O primeiro-ministro indicou, por outro lado, "que seria estranho que um Governo do PS escolhesse pessoas que não fossem do PS ou da área política do PS" e que as escolhas para os novos cargos tiveram como prioridade "experiência executiva".
"Com confiança, encaramos os desafios deste novo ano", prometeu, ainda.