“Este é um dia histórico." Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, anunciou a adesão oficial da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte, sublinhando que a NATO fica "mais forte" e a Suécia "mais segura", graças à entrada do novo membro. A partir de agora, o país fica ao abrigo do artigo 5, aquele que diz que um ataque a um membro da NATO, será considerado um ataque a todos os seus membros.
"A Suécia ocupará agora o seu lugar de direito à mesa da NATO, com uma palavra a dizer na definição das políticas e decisões", disse Jens Stoltenberg, no comunicado da organização.
Stoltenberg lembra que após "mais de 200 anos de não-alinhamento, a Suécia goza agora da proteção concedida ao abrigo do Artigo 5, a garantia definitiva da liberdade e segurança dos aliados".
Por outro lado, o secretário-geral da NATO sublinha que "a Suécia traz consigo forças armadas capazes e uma indústria de defesa de primeira classe", o que faz da NATO uma organização "mais forte, a Suécia mais segura e toda a Aliança mais segura".
"A adesão de hoje demonstra que a porta da NATO está aberta e que cada nação tem o direito de escolher o seu próprio caminho”, concluiu.
A adesão foi oficializada depois de a Suécia depositar o instrumento de adesão à aliança junto do governo dos Estados Unidos, em Washington, passando a organização a ter 32 países entre os seus membros. Segundo o comunicado, a bandeira da Suécia será hasteada ao lado das dos outros 31 aliados numa cerimónia na sede em Bruxelas, na segunda-feira, e simultaneamente nos comandos da NATO na Europa e na América do Norte.
(em atualização)