O Papa pediu esta manhã a coragem de se avaliar as consequências das guerras e interpelou os interessados nestes conflitos para escutarem a voz da sua consciência.
No final da recitação do Angelus, Francisco lamentou que as celebrações do Natal tenham sido ensombradas, na Nigéria, por graves violências no Estado de Plateau causando muitas vítimas entre as comunidades cristãs. O Papa pediu a Deus “que liberte a Nigéria destes horrores” e rezou também pelos que perderam a vida na explosão de um camião cisterna na Libéria.
Destaque especial mereceu o drama do povos que continuam a sofrer com as guerras na Ucrânia, na Terra Santa, no Sudão e noutros pontos do mundo, sem esquecer também o povo rohinghya.
Aos fiéis que o escutavam na Praça de São Pedro, o Santo Padre deixou uma forte interpelação: “Que, no final do Ano se tenha a coragem de perguntar quantas vidas humanas foram destruídas pelos conflitos armados? E quantos mortos? Quanta destruição? Quanto sofrimento? E quanta pobreza? Que os interessados nestes conflitos, escutem a voz da consciência.”
Neste dia em que também se assinala um ano da morte do Papa Bento XVI, Francisco sublinhou o seu serviço à igreja “com amor e sabedoria”. E, no final, pediu um aplauso afirmando que “sentimos por ele muito afecto, muita gratidão, muita admiração. Que do céu nos abençoe e nos acompanhe”.