A Itália registou 13.762 novos casos de Covid-19 e 347 mortes associadas a doença nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde, e avalia levantar restrições numa região do país com fortes melhorias.
No total, 2.765.412 pessoas foram infetadas no país desde o início da emergência sanitária, há um ano, enquanto os últimos óbitos, menos 22 do que na quarta-feira, elevam o total para 94.887.
O número de infetados cresceu em relação a quarta-feira, mais 1.688, mesmo tendo sido realizados menos testes, com 288.458 – incluindo testes de antígenos –, em comparação com os 294.411 de quarta-feira.
A pressão nos hospitais desceu, dos 384.501 casos positivos até ao meio da tarde, 17.963 estão hospitalizados, menos 311 do que no dia anterior.
Por outro lado, 2.045 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos, mais dois do que na quarta-feira.
A campanha de vacinação italiana continua a avançar e atingiu as 3.235.140 doses administradas, havendo 1.311.743 de pessoas já com as duas doses da vacina.
Grande parte do país permanece como zona “amarela” ou de baixo risco de contágio, com restrições como o encerramento de bares e restaurantes às 18h00 e recolher obrigatório nacional às 22h00.
No entanto, este fim de semana as autoridades vão avaliar se a região de Vale de Aosta, no norte, entra na zona “branca”, onde não só bares e restaurantes podem abrir sem restrições de horários, mas também teatros, cinemas e ginásios.
A região seria a primeira a ter acesso esta classificação, aprovada pelo Governo em meados de janeiro e cujos requisitos de acesso exigem índices de contágio muito baixos.
Pelo contrário, como zona “laranja”, mantêm-se Abruzzo, Úmbria, Ligúria, Toscana e a Província Autónoma de Bolzano, não estando descartado que o número aumente na próxima semana.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.430.693 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.