O Papa reiterou esta quarta-feira o seu pedido de orações “pela martirizada Ucrânia, tão necessitada de proximidade, de conforto e, sobretudo, de paz".
Francisco referiu-se ao que se passou no sábado passado, com um novo ataque com mísseis que causou muitas vítimas civis, incluindo crianças. “Faço minha a dor lancinante dos familiares. As imagens e os testemunhos deste trágico episódio são um forte apelo a todas as consciências. Não se pode ficar indiferente!”, afirmou na audiência geral desta semana.
Nas saudações que proferiu aos fiéis de várias línguas, o Papa pediu orações pela sua próxima visita à República Democrática do Congo (de 31 de janeiro a 3 de fevereiro) e também pelo padre Isaac Achi, assassinado no domingo, enquanto estava na sua casa paroquial, no norte da Nigéria. “Quantos cristãos sofrem a violência na própria: rezemos por eles.”
Na catequese que dedicou ao tema da evangelização, o Papa afirmou que “o zelo do pastor não é um mero trabalho, mas um estilo, um modo de viver durante as vinte e quatro horas do dia”.
O pastor deve imitar Jesus que “não faz apenas qualquer coisa por nós, mas dá a vida por nós. Conformando-se com Jesus, a ação pastoral da Igreja deve seguir o estilo dele”. E deu um exemplo: "Nunca o ouvimos dizer: «Aquele afastou-se?! O problema não é meu», mas vemo-lo abandonar tudo e correr atrás de quem se extraviou; trá-lo de volta, faz-lhe sentir a beleza do seu amor. Tal é o zelo de Deus; assim deve ser o nosso!”
No final da audiência geral, Francisco convidou os fiéis a rezar e agir pela unidade dos cristãos, cuja semana de oração culmina a 25 de janeiro.