O presidente do CDS, Nuno Melo, mostra disponibilidade para replicar, a nível nacional, a coligação com o PSD.
Em entrevista à Renascença, no rescaldo das eleições regionais na Madeira, Nuno Melo diz que este é ainda o momento de o CDS “mostrar o que vale, de ganhar músculo”, mas, apesar desta convicção, mostra disponibilidade para replicar, a nível nacional, a coligação com o PSD que venceu as eleições na Madeira.
O líder do CDS remete para o congresso agendado para o início do próximo ano qualquer decisão, mas acrescenta que “se as circunstâncias o suscitarem, nada invalidará essa hipótese”, mesmo que por agora o PSD rejeite essa possibilidade.
Nuno Melo confessa que a vitória sem maioria absoluta “não era o resultado mais esperado” na Madeira, mas entende que o desfecho prova ser possível construir uma alternativa de centro-direita sem o Chega.
Para Melo, o Chega "divide a direita e não acrescenta”, tese que reforça a ideia de apostar numa alternativa sem “um aliado do PS”. O líder centrista acrescenta que PS e Chega são mesmo “os grandes derrotados” da noite eleitoral na Madeira.
Sobre a solução de governo para a Madeira, o presidente do CDS diz não haver, no seio das estruturas regionais do partido, qualquer entrave a entendimentos com a Iniciativa Liberal ou com o PAN.