A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa que o terceiro e quarto caso suspeitos de infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV) em Portugal, que foram encaminhados para o Hospital Curry Cabral, foram negativos após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas.
O primeiro caso era referente a um homem de nacionalidade portuguesa, de 44 anos, residente na zona da Grande Lisboa. A situação foi detetata através da linha de apoio médico.
O segundo caso é homem, de 40 anos, que esteve em contacto com outras pessoas que contraíram o coronavírus fora de Portugal, nomeadamente com um grupo de cidadãos alemães que adoeceram após uma formação no estrangeiro.
Aumentou para quatro o número de pacientes com sintomas compatíveis com o coronavírus em Portugal, desde o início do surto.
Os dois primeiros - um em Lisboa e outro na zona de Felgueiras - não se confirmaram depois de realizados os exames médicos.
O novo coronavírus (2019-nCoV) teve início na cidade de Wuhan, na província chinesa de Hubei, em dezembro do ano passado.
De acordo com os dados mais recentes, a doença provocou 490 mortos na China continental, um morto em Hong Kong e outra vítima mortal nas Filipinas.
O número total de pessoas infetadas aumentou para 24.324, indicam as autoridades chinesas.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infeção confirmados em mais de 20 países.
Na passada semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Segundo a OMS, a epidemia do novo coronavírus que surgiu na China não é ainda uma pandemia.
"Atualmente, não estamos em situação de pandemia", termo que se aplica a uma situação de disseminação global de uma doença, disse à imprensa Sylvie Briand, diretora do departamento de preparação global para os riscos infecciosos da OMS.