Daniel Adrião reconhece que não teve um bom resultado nas eleições internas do PS e que ficou "aquém daquilo que desejava".
Para o candidato à liderança socialista, "o que correu mal foi esta ter sido uma eleição baseada na escolha do candidato do PS a primeiro-ministro".
"Isso condicionou o debate interno, afunilou à escolha do candidato a primeiro-ministro" analisou, ouvido pelos jornalistas.
Daniel Adrião reitera que o "grande objetivo não era conquistar o maior número de votos, era congregar o maior número de vontades, em nome de um projeto transformacional para o país". E, por isso, mesmo acredita que as ideias da sua campanha "vão ficar para além desta disputa interna".
Questionado sobre se esta eleição interna do PS foi divisiva, o candidato rejeitou a hipótese, dando o exemplo das Primárias entre António Costa e António José Seguro, que foram "muito mais fraturantes".
Mesmo assim, o socialista realça que "o desafio do próximo líder é unir o partido, ser magnânimo e inclusivo".
"Se for Pedro Nuno Santos a vencer, tem de ter essa preocupação. Será a primeira prova que terá de passar. A prova de unificação do PS", referiu..