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Já há empresas de pronto-socorro paradas por falta de combustível, uma informação avançada esta quarta-feira pela Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN).
"É do conhecimento da ARAN de que há já várias empresas de pronto-socorro a nível nacional sem acesso a combustível para abastecer a sua frota de reboques, podendo estar na iminência uma paralisação forçada da prestação destes serviços", lê-se no comunicado enviado às redações.
A associação em causa receia diz que o país corre um "risco elevado" de ficar sem assistência na estrada a veículos acidentados, avariados ou imobilizados devido à paralisação forçada das empresas de pronto-socorro na sequência da falta de combustível.
"A paralisação da atividade de pronto-socorro por falta de acesso ao combustível pode originar fortes constrangimentos na circulação, pondo em causa a segurança rodoviária, de pessoas e bens."
A ARAN exige, assim, "uma ação imediata por parte do Governo", e que garanta que o setor é prioritário no abastecimento de combustível, à semelhança do que já está a acontecer com emergência médica, forças de segurança e aeroportos.
Hoje mesmo a associação vai pedir uma reunião urgente com o primeiro-ministro e com o ministro-adjunto da Economia.
Seguradoras preocupadas
A Associação Portuguesa de Seguradoras também alerta que está a faltar combustível para veículos rebocadores e de transporte de pessoas que precisam de assistência.
O organismo garante, em comunicado, que está a fazer todos os possíveis para minimizar a situação, mas adverte que o prolongamento da greve tenderá a condicionar ainda mais a possibilidade de prestação de assistência.