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Muitos portugueses estão a recorrer a empréstimos para garantir o curto prazo. Na maioria dos casos, trata-se de pequenas quantias, para assegurar o pagamento das contas mensais e as despesas diárias, segundo indicam os dados do inquérito da Fixando.
Um em cada dez portugueses já contraiu novos empréstimos. Destes, 62% pediram menos de cinco mil euros, 26% dos pedidos ficaram entre os cinco mil e 25 mil euros. Dinheiro destinado à habitação (50%), compra de bens essenciais (25%) e pagamentos de contas de empresa (22%).
Outro dado em destaque, quase metade dos inquiridos, 45%, diz não estar a trabalhar e, desses, 76% não está a receber qualquer rendimento. 41% assume mesmo que não terá dinheiro no espaço de 30 dias, enquanto 17% consegue sobreviver por dois meses.
Esta plataforma nacional para a contratação de serviços locais ouviu 18 mil pessoas, entre os dias 15 a 24 de maio. Concluiu que a crise pandémica está ainda a dificultar o pagamento dos créditos adquiridos antes da Covid-19. Uma grande fatia, 39%, está com dificuldade em pagar os empréstimos, a maioria (52%) são créditos pessoais, segue-se o crédito à habitação (28%) e o crédito automóvel (19%).