A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) quer saber o que se passou no caso da morte de uma jovem de 18 anos que o Hospital de Braga terá mandado para casa com Covid-19 e aconselhada apenas a tomar Ben-u-ron.
Numa resposta enviada à Renascença, a IGAS dá conta da abertura de um processo de esclarecimento.
Também o Hospital de Braga lamenta a morte e confirma a abertura de um inquérito a este caso. Fala de um “processo complicado” e promete mais esclarecimentos para depois da conclusão do inquérito.
O Jornal de Notícias (JN), citando fonte ligada ao processo, escreve esta quinta -feira que a jovem que sofria de várias patologias e tinha um elevado défice cognitivo, foi levada na passada sexta-feira pela mãe ao Hospital, onde foi vista por uma médica.
A jovem apresentava um quadro febril, mas segundo o jornal foi aconselhada a voltar para casa e a regressar à unidade hospitalar se o estado de saúde piorasse.
Foi o que aconteceu na passada terça-feira, de madrugada. A jovem piorou e teve uma paragem cardiorrespiratória.
Segundo o jornal, a mãe telefonou para o serviço Saúde 24 e disseram-lhe para chamar uma ambulância. Contactou, de imediato, os Bombeiros Voluntários da cidade, que não tinham meios para o transporte.
Como o estado de saúde da adolescente sofreu agravamentos, a família ligou para o INEM ao final da manhã de quarta-feira, que se deslocou à residência. Apesar da chegada dos profissionais de saúde, a jovem não resistiu, morrendo pouco tempo depois.
A mesma fonte, citada pelo JN, revela que a família pondera processar a unidade hospitalar.
[notícia atualizada às 21h07 com posição da IGAS]