Veja também:
A polícia de Manchester anunciou a prisão de mais dois suspeitos no âmbito da investigação ao atentado suicida que matou 22 pessoas na segunda-feira, após um concerto em Manchester.
Uma das detenções aconteceu após buscas numa casa em Nuneaton, da região central de Warwickshire, afirmou a polícia, a primeira feita fora da zona de Manchester. A outra aconteceu em Withington.
Cinco homens, entre os quais um irmão do terrorista, e uma mulher tinham sido já sido detidos no Reino Unido no âmbito desta investigação, além do pai e do segundo irmão do bombista, na Líbia.
O progenitor terá tido ligações a um grupo terrorista ligado à Al-Qaeda na Líbia. A informação foi avançada pela Associated Press, que cita uma antiga fonte da segurança líbia.
Na segunda-feira à noite, em Manchester, um homem detonou uma bomba durante a saída de um concerto da cantora norte-americana Ariana Grande. Salman Abedi, de 22 anos, britânico nascido em Manchester de país líbios, foi identificado pela polícia como autor do atentado.
O Reino Unido está no nível máximo de alerta terrorista. Numa declaração ao país, a primeira-ministra britânica afirmou que "um novo ataque pode estar iminente".
Theresa May anunciou que vão ser destacados militares para ajudar a polícia nas operações de segurança em locais considerados críticos, como o Parlamento ou terminais de transportes.
O que sabemos sobre o ataque terrorista
- Pelo menos 22 pessoas morreram e 64 ficaram feridas em resultado de um atentado à entrada da Manchester Arena, no Norte de Inglaterra
- A polícia não revela as idades das vítimas, mas informa que há crianças entre os mortos
- A explosão aconteceu pelas 22h30, à entrada do pavilhão, no final do concerto de Ariana Grande
- Um bombista suicida, identificado como sendo Salman Abedi, detonou um dispositivo artesanal
- O atentado foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico. Um homem de 23 anos foi detido esta terça-feira
- Milhares de pessoas assistiam ao concerto na Arena de Manchester, recinto com capacidade para 21 mil espectadores
- Não há, até ao momento, registo de portugueses entre as vítimas