O condomínio onde reside André Villas-Boas, provável candidato às eleições do FC Porto, voltou a ser vandalizado e o segurança zelador foi agredido, na madrugada desta quarta-feira. A Renascença confirma a informação avançada pela TVI. O próprio treinador confirmou, entretanto, o sucedido.
Um porta-voz disse à Renascença que a polícia ainda se encontra em diligências e confirma que o segurança do condomínio foi agredido e teve de ser transportado para o Hospital Santo António, no Porto, onde está a ser tratado. Também lhe foi roubado o carro.
Em comunicado publicado no Instagram, Villas-Boas confirma as informações.
"Por volta das 00h48, a minha residência foi alvo de atos de violência e vandalismo. Foram lançados petardos, o que me alertou a mim, a um meu colaborador e a alguns vizinhos. A PSP foi chamada ao local e a devida participação da ocorrência efectuada. Mais tarde, pelas 04h30, no mesmo local, o meu colaborador foi violentamente agredido por desconhecidos e viu-lhe serem furtados alguns bens, incluindo a sua viatura", lê-se.
Villas-Boas revela, ainda, que o segurança recebeu assistência médica no local, antes de ir para o hospital, onde se encontra "ainda a ser observado" e a receber "os cuidados médicos necessários para tratar os seus ferimentos". A Direção de Investigação Criminal (DIC) deslocou-se ao local, onde foram encontradas uma peça de roupa e garrafas de vidro abandonadas pelos suspeitos.
"Lamentavelmente os atos de intimidação, vandalismo e violência continuam e peço às autoridades a empenhada cooperação na resolução destes incidentes", escreve ainda o antigo treinador portista.
Esta é a segunda ocasião em que o condomínio onde Villas-Boas reside no Porto é vandalizado. No dia 31 de outubro, foram escritas as palavras "ingrato" e "traidor" no muro do espaço residencial.
Também durante a última madrugada, mais de uma dezena de carros estacionados na marginal da Foz, no Porto, foram vandalizados. Foi entre a Rua do Passeio Alegre e a Avenida de Montevideu, segundo o "JN".
[notícia atualizada às 13h05 - comunicado de Villas-Boas]