O Parlamento Europeu aprovou, por unanimidade, a “resolução” em que se acusa o autoproclamado “Estado Islâmico” de genocídio pela sistemática perseguição das minorias religiosas no Médio Oriente.
Foi a primeira vez que o Parlamento Europeu decidiu classificar como “genocídio” as “atrocidades” que têm vindo a ser cometidas na Síria e Iraque por motivos religiosos contra minorias como os cristãos ou os yazidis.
A resolução afirma ainda que devem ser levados à justiça todos os que intencionalmente cometerem tais atrocidades por razões étnicas ou religiosas por estarem a cometer crimes contra a humanidade.
O eurodeputado Lars Adaktusson, do Partido Popular Europeu, classificou esta votação como “decisão histórica”.
Adaktusson considera que foi “muito importante” o Parlamento Europeu ter colocado a questão a um “nível político e moral”, destacando “as obrigações que decorrem agora, para a comunidade internacional, do reconhecimento” do genocídio.
A decisão dos eurodeputados vai permitir dar “uma oportunidade às vítimas” para verem a sua dignidade restituída”.