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O PS é o partido mais votado com 41,68% dos votos e 117 mandatos nas eleições legislativas de domingo, quando estavam apurados os resultados provisórios das 3.092 freguesias.
Os socialistas, liderados por António Costa, conquistam a maioria absoluta - possível com 116 deputados - numa altura em que ainda falta apurar os deputados dos círculos da Europa e do Resto do Mundo.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, o PSD é o segundo partido mais votado com 27,8%, com 71 deputados.
A extrema-direita ganha força. O Chega, de André Ventura, ascende a terceira força política em Portugal, com 7,15% dos votos e passa de um para 12 deputados.
A Iniciativa Liberal (IL) também cresceu nestas eleições. Conseguiu quase 5% dos votos e João Cotrim Figueiredo deixa de estar sozinho na Assembleia da República. A IL passa a contar com um grupo parlamentar de oito deputados.
O Bloco de Esquerda (BE) é um dos perdedores da noite. O partido de Catarina Martins passa de terceira a quinta força política, com 4,46% e cinco deputados. Em 2019, o BE tinha conquistado 19 deputados.
A CDU, coligação formada por PCP e Partido Ecologista Os Verdes, também desce e falha a eleição de nomes como o histórico António Filipe e o líder parlamentar João Oliveira. A CDU não vai além de 4,4% e passa de dez para seis deputados.
O CDS sofreu a derrota mais dolorosa da noite, ao perder toda a sua representação parlamentar. Os centristas alcançaram 1,61% e passaram de cinco deputados para...zero.
O PAN também sofreu uma quebra assinalável e perdeu os três deputados que tinha alcançado em 2019. Mesmo assim, e apesar de ter apenas 1,53% dos votos, os animalistas conseguiram eleger Inês Sousa Real, por Lisboa.
Por fim, no sentido inverso ao resto da esquerda à esquerda do PS, o Livre conseguiu 1,28% dos votos e elegeu Rui Tavares, por Lisboa. O partido recupera assim a representação parlamentar que tinha desaparecido, depois da saída da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira do Livre.