Catarina Martins. "O maior perigo das celebrações de Abril é que se transformem em cerimónias fúnebres"
25-04-2023 - 11:44
 • Eduardo Soares da Silva , Daniela Espírito Santo

"O bafio desaparece pelo mesmo sol que germina a semente. Saibamos cuidar a semente de Abril", pede líder do Bloco de Esquerda.

Catarina Martins, última participação no 25 de Abril,

a prmeira ofi há 10 anos



A celebração do 25 de abril terá de ser tb homenagem a amnilcar cabral, 50 anos dps do seu assassinato.

Evocamos a coragem revolucionário de todos e todas que na noite mais longo sem saber quando es e seriam vitoriosos e venceram a ditadura a 25 de abril de 74. foi bonita a festa, estendeu esperança ao mundo, em espanha ainda sob ditadura franquista, e no brasil q sofreria ditadura militar mais 11 anos.

festa ofi do povo, revoluçao foi o que se seguiu ao golpe que derrotou o regime. foi construir o que o fascimo negara. o poder do povo contra o jogo viciado, as mulheres a sair à rua, cabeça erguida e punho fechado. a luta pelo salário, uma escola onde aprendeu, um médico. revoluçao n foi uma declaraçoa, foi uma consturçao

se nd voltou a ser o msm nestes qs 50 anos de caminho, só desonestidade pode negar o q ficou por fazer, o q foi abandonado e recuos q sssistjmos. salarios q n chegam p viver, casas com preços q salarios n pagma, justiça que nao anda, atropelos que retiram acesso à saúde, falta de professores q negam ensino aos maiso novos, a recusa do tanto que ficou por fazer juntam-se recuos democráticos q n podemos ignorar.

a democracia constroi-se na resoluao dos problemas do presente. se é certo que se sente o cheiro do bafio em tantos cantos do mundo, que se propague o ódio nas caves escuros nas redes sociias, até manchas de bolor num parlamento democrátiuco, n é menos certo que estes fungos podem ser derrotados e o bafio desaparece pelo mesmo sol que gemrina a semente. saibamos cuidar a semente de abril

o maior perigo das celebraçoes de abril é que se transformem em cerimonias funebres, palavras repetidas, cravoes esquecidos no peito, frases feitas e evocações vazias das lutas passadas que se neguem no presente.

o bafio antidemocrático e do salve-se quem puder é invariavelmente alimentado pela lama de desesperança e medo, que transforma politica num debate vazio. a politica é uma escolha, só é democrática qd alimenta construçao coletiva de um presente digno e um futuro pelo qual ansiar.