O Palmeiras, treinado pelo português Abel Ferreira, falhou a qualificação para a final da Taça Libertadores de futebol ao perder, na quinta-feira, frente aos argentinos do Boca Juniors, nas grandes penalidades.
Na segunda mão das meias-finais, o Boca Juniors ganhou vantagem através do avançado uruguaio Edinson Cavani aos 23 minutos, mas jogou a última meia hora com 10 jogadores, após a expulsão de Marcos Rojo.
A jogar em casa, no Allianz Parque, em São Paulo, o Palmeiras aproveitou a vantagem numérica para empatar a partida, com um remate de fora da área do também uruguaio Joaquín Piquerez, aos 73 minutos.
Como a primeira mão, disputada no estádio do Boca Juniors, em Buenos Aires, acabou empatada 0-0, as meias-finais foram decididas através das grandes penalidades.
Aí o guarda-redes Sergio Romero, que já tinha mantido o empate na partida após a expulsão de Rojo, brilhou com duas defesas aos penáltis de Raphael Veiga e Gustavo Gómez, permitindo aos argentinos vencer por 2-4.
O treinador português Abel Ferreira e o Palmeiras procuravam qualificar-se pela terceira vez em quatro anos para a final da Taça Libertadores, depois das presenças em 2020 e 2021, que terminou com a conquista do título em ambas. Em 2022, a formação paulista tinha sido também eliminada nas meias-finais.
O Boca Juniors vai procurar conquistar o sétimo título da mais importante prova sul-americana de clubes face ao Fluminense, que venceu na quarta-feira o Internacional por 1-2, com dois golos em seis minutos.
A final da Taça Libertadores será disputada no dia 4 de novembro, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, casa do Fluminense.
O Fluminense disputou a final da Copa Libertadores em 2008, mas perdeu nas grandes penalidades para a Liga de Quito, do Equador.
O triunfo do Boca também quebra uma sequência de três anos consecutivos em que os finalistas da Libertadores sempre foram clubes brasileiros: Palmeiras-Santos (2020), Palmeiras-Flamengo (2021) e Flamengo-Athletico Paranaense (2022).