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A Johnson & Johnson admite que está com problemas em entregar à União Europeia (UE) as 55 milhões de doses da vacina para a covid-19 que prometeu para o segundo trimestre do ano. É mais uma farmacêutica com dificuldades em garantir as vacinas contratualizadas, depois dos sucessivos problemas com a AstraZeneca.
A informação foi avançada pela agência Reuters, segundo a qual a farmacêutica avisou que estava “sob stress” na semana passada. A fonte na UE contou à agência que a Johnson não disse que seria impossível garantir a entrega, mas avizinhavam-se prazos difíceis de cumprir.
As doses da vacina desenvolvida pela empresa americana seriam um grande alívio para o processo de vacinação europeu, por se tratar de uma vacina de apenas uma dose e que necessita apenas de uma refrigeração básica, tendo um grande prazo de validade.
O fármaco ainda não foi aprovado pela Agência Europeia do Medicamento, mas a luz verde deverá ser conseguida na quinta-feira, 11 de março. Assim que estiver aprovada, as entregas deverão começar em abril.
Segundo o contrato assinado entre a Johnson & Johnson e a UE, a farmacêutica garantiu a entrega de 200 milhões de doses até ao final do ano.
Em comunicado, a empresa não mencionou o possível atrasou e reiterou que esperava começar a despachar entregas no segundo trimestre.
A vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson já foi aprovada nos Estados Unidos e afirmou que entregaria 100 milhões de doses nesse país até ao final do maio. No entanto, as dificuldades em produzir vacinas já se fizeram sentir, já que vai ficar-se por apenas 20 milhões de doses no mês de março.
No final da semana passada, o Presidente Joe Biden anunciou um acordo entre a Johnson & Johnson e a rival Merck, para que a última ajudasse na produção de vacinas e acelerar assim a imunização no país.