O valor mediano de avaliação bancária na habitação aumentou 13 euros (1,1%), para 1.200 euros por metro quadrado (m2) em abril face a março, informa o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação do INE, em termos homólogos, a taxa de variação situou-se em 8,0% (6,9% em março), com o número de avaliações bancárias consideradas a ascender a cerca de 28 mil, mais 29,6% do que no mesmo período do ano anterior.
O maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (2,3%), tendo o Alentejo apresentado a única descida (-0,5%).
Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 8,0%, registando-se a variação mais intensa no Norte (7,9%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (3,6%), sinaliza o INE.
No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.314 euros/m2, tendo aumentado 8,6% relativamente a abril de 2020.
O valor mais elevado foi observado na Área Metropolitana de Lisboa (1.582 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (853 euros/m2), tendo o Norte apresentado o crescimento homólogo "mais expressivo" (9,1%) e o Alentejo a única descida (-0,6%).
Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 1,1%, tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a maior subida (3,3%) e o Alentejo a única diminuição (-2,0%).
Nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1.000 euros/m2 em abril, o que representa um acréscimo de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.621 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.581 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (820 euros/m2).
O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (12,6%) e o menor ocorreu no Algarve (1,2%).
Comparativamente com o mês anterior, a Área Metropolitana de Lisboa apresentou o maior aumento (1,9%), e a maior descida aconteceu no Algarve (-1,4%).
Numa análise por regiões NUTS II, em abril de 2021, a Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (32%, 30% e 2% respetivamente).
A região Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-44%).