O Ministério da Educação abriu 2.424 vagas para o concurso externo que permite a integração nos quadros de educadores de infância e docentes, aumentando em mais de 200% os lugares disponibilizados no ano passado.
De acordo com uma portaria publicada esta terça-feira em Diário da República, o concurso destinado a educadores de infância e a professores dos ensinos básico e secundário para o ano letivo de 2021/2022 conta com 2.424 vagas de quadro de zona pedagógica.
No ano passado, o mesmo concurso abriu com apenas 872 vagas, registando por isso um aumento de 278% comparativamente ao anterior, sublinha o gabinete do Ministério da Educação em comunicado.
Além dos mais de dois mil lugares disponíveis no acesso aos quadros de zona pedagógica, ao abrigo da chamada “norma-travão”, a mesma portaria fixa uma dotação de 31 vagas para o ensino artístico especializado da música e da dança.
O concurso "tem em vista o preenchimento de vagas existentes nos quadros de zona pedagógica, bem como o preenchimento de necessidades temporárias através de mobilidade interna, de contratação inicial e das consequentes reservas de recrutamento”.
Na mesma nota, o Ministério da Educação refere ainda a publicação da portaria com as vagas para o concurso interno, que aumentam também este ano.
“Para o concurso interno, foram apuradas 6.237 vagas, o que representa um crescimento de lugares disponíveis para professores do quadro (necessidades permanentes)”, lê-se no comunicado.
De acordo com a tutela, os lugares disponíveis em cada escola foram apurados no âmbito de um recenseamento desenvolvido pelos diretores das escolas e agrupamentos, havendo depois lugar para correções do ministério, sempre que justificável, para garantir “uma gestão otimizada dos recursos humanos e das necessidades do sistema”.
À semelhança do que aconteceu já no ano passado, volta a estar assegurada “a receção de todos os documentos” necessários para as candidaturas “por via digital”.
“O ano letivo de 2021/2022 iniciará com o corpo docente mais estabilizado e com um sistema mais ajustado às necessidades permanentes determinadas pelas escolas”, conclui o ministério.