Trabalhadores da Cruz Vermelha Portuguesa concentram-se em frente ao Ministério do Trabalho
05-03-2024 - 04:50
 • Lusa

O protesto decorre num dia em que as estruturas sindicais vão estar em reunião com os representantes da CVP, para negociarem um acordo de empresa que valorize os trabalhadores em termos profissionais e salariais.

Trabalhadores da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) concentram-se esta terça de manhã frente ao Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social, para exigir um acordo de empresa que garanta iguais direitos e melhores condições laborais.

O protesto é convocado pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, conjuntamente com a Federação Nacional de Professores (Fenprof), o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica e decorre num dia em que as estruturas sindicais vão estar em reunião com os representantes da CVP, para negociarem um acordo de empresa que valorize os trabalhadores em termos profissionais e salariais, lê-se num comunicado da federação.

As 170 delegações e centros humanitários da Cruz Vermelha Portuguesa contam com cerca de dois mil trabalhadores que garantem o funcionamento dos mais variados serviços, desde creches a jardins-de-infância, lares de idosos ou residências assistidas.

No entanto, salários e horário de trabalho de educadores de infância ou enfermeiros podem ser diferentes consoante trabalhem numa ou noutra delegação, disse recentemente à Lusa António Quitério, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof).

"Queremos que todos tenham um horário de trabalho de 35 horas semanais", defende Rui Marroni, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).