Há 5 mil utentes sem médico de família, e essa é uma das razões que levou a população do litoral alentejano a concentrar este sábado em protesto, em Vila Nova de Mil Fontes.
Esta tarde, reuniram-se junto à Capela do Colégio da Nossa Senhora da Graça a contestar também o estado de degradação das unidades de saúde e contra os tempos de espera no Hospital do Litoral Alentejano
Dinis Silva, das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano refere que a falta de médicos, enfermeiros e técnicos de saúde é um problema na região.
“Que se contrate mais profissionais de saúde, há cerca de 100 enfermeiros em falta em toda a unidade de saúde do Litoral Alentejano, hã falta de médicos de diversas especialidades. Só há um médico cardiologista para 100 mil utentes, um médico urologista para 100 mil utentes”, explica.
A mesma fonte diz que as carências se estendem aos assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos de diagnóstico e terapêutica.
Houve promessas de investimento em novas unidades de saúde, dizem os utentes do litoral alentejano, mas até ao momento sem resultados. A pandemia de Covid-19 veio agravar ainda mais os tempos de espera e as listas de espera no Hospital do Litoral Alentejano.