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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que a chanceler alemã Angela Merkel se limitou a constatar um facto ao afirmar que cada estado tem uma política diferente em relação a viagens de e para a União Europeia. "O que Merkel disse é a verificação de um facto. Cada estado toma a decisão em funçao da situação desse estado", afirmou.
A chanceler alemã, Angela Merkel, criticou Portugal por permitir a entrada de turistas britânicos, numa altura em que a variante Delta da Covid-19, altamente infecciosa, já circulava ativamente no Reino Unido.
As críticas de Merkel tiveram Portugal como alvo. “O que lamento é que ainda não tenhamos conseguido um comportamento uniforme entre os Estados-membros em termos de restrições a viagens. Isso é um tiro nos pés", disse numa conferência de imprensa conjunta, em Berlim, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Marcelo afirma que chegou a pensar que no inicio iria haver decisões comuns de entradas e saídas em todos os estados da União Europeia.
"Aprendeu-se em 2020 e voltou a aprender-se em 2021 que isso não acontecia, porque nuns casos a epidemia vinha de leste para o ocidente, em outros de ocidente para leste, chegava mais cedo, chegava mais tarde, e uma coisa é a teoria e outra é a prática", disse o Presidente da República.
Marcelo afirma que chegou a pensar que no inicio iria haver decisões comuns de entradas e saídas em todos os estados da União Europeia.
"Aprendeu-se em 2020 e voltou a aprender-se em 2021 que isso não acontecia, porque nuns casos a epidemia vinha de leste para o ocidente, em outros de ocidente para leste, chegava mais cedo, chegava mais tarde, e uma coisa é a teoria e outra é a prática", disse o Presidente da República.
Já esta quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, garantiu que não vê qualquer "escancarar" de fronteiras aos ingleses, sem respeito pelas regras de prevenção da Covid-19.
"O que nós fizemos em relação aos viajantes ingleses é aquilo que, a partir de 1 de julho, será obrigatório no âmbito da União Europeia. O que nós dissemos foi que os viajantes britânicos que vinham e vêm para Portugal, apresentando um teste negativo à chegada realizado nas últimas 72 horas, podem entrar em Portugal”, disse Augusto Santos Silva.