A Renascença falou com um português a residir na capital da Chéquia. Marco Maio, professor de arquitetura em Praga, relata que o centro da cidade está totalmente fechado devido ao ataque na Faculdade de Letras, que aconteceu numa altura em que ainda decorrem aulas. Pelo menos 15 pessoas foram mortas.
“A universidade fica no centro da cidade, entre a Praça Velha e o Castelo de Praga. Todo aquele centro da cidade está fechado”, relata Marco Maio.
De acordo com o professor português, o ataque aconteceu numa altura em que ainda decorrem aulas, antes das férias de Natal.
“As aulas iriam terminar amanhã nas universidades e escolas de Praga. Não havia um número mínimo de estudantes e de professores. As aulas estavam a decorrer normalmente”.
Marco Maio adianta que, segundo os relatos das autoridades, tratou-se de um ato isolado de um estudante de 24 anos, de nacionalidade checa, residente numa cidade próxima de Praga.
O jovem matou o pai, antes do massacre na universidade, e as autoridades checas ainda não divulgaram a identidade das vítimas, sublinha o professor português.
Um tiroteio numa universidade no centro de Praga, na Chéquia, terá causado pelo menos quinze mortos e 24 feridos, onze dos quais em estado grave, adiantam as autoridades checas.
Numa conferência de imprensa esta quinta-feira à tarde, a polícia confirmou que o atirador era um estudante daquela universidade. Teria 24 anos e inspirou-se em tiroteios similares que viu serem feito noutros países para levar a cabo o ataque. O ataque terá sido premeditado, mas o atacante não terá ligações a organizações terroristas internacionais, acreditam os especialistas.