O lançamento ocorreu um dia após Pyongyang ter avisado de que iria lançar um satélite e de Tóquio ter instado a Coreia do Norte a cancelar o projeto, que coincide com a realização de exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos da América e a Coreia do Sul.
O anúncio do governante japonês foi feito através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter).
Também esta quarta-feira, a Coreia do Sul afirmou que Pyongyang lançou um foguete de longo alcance ao qual chamou de "lançamento de veículo espacial".
O comunicado das forças militares da Coreia do Sul não avança mais detalhes, mas esta é, provavelmente, a segunda tentativa da Coreia do Norte para colocar um satélite espião no espaço.
Na terça-feira, a Coreia do Norte informou o Japão da intenção de lançar um satélite nos próximos dias, após um teste anterior, realizado há três meses, ter fracassado.
Em 31 de maio, um foguetão apresentado por Pyongyang como de lançamento de um satélite de observação militar despenhou-se no mar Amarelo pouco depois da descolagem, com as autoridades norte-coreanas a invocarem um problema técnico.
Pyongyang explicou que pretendia "confrontar as perigosas ações militares dos Estados Unidos e dos seus vassalos".
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, fez do desenvolvimento de um satélite espião militar uma prioridade. Washington e Seul, por seu lado, suspeitam que Pyongyang esteja a desenvolver um novo míssil balístico intercontinental, que incorpora tecnologia semelhante à de um lançador de satélites.
O anúncio do lançamento coincide com as manobras em grande escala entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, que começaram na segunda-feira e se prolongam até 31 de agosto.