O treinador do Sporting, Rúben Amorim, deixou, esta quinta-feira, um abraço a todos os afetados pelos despedimentos do clube.
"É uma coisa que não digo que me passe completamente ao lado, mas que me ultrapassa. Queria só deixar um abraço a toda a gente", declarou Rúben Amorim, em conferência de imprensa.
O Sporting iniciou um processo de despedimento de vários funcionários, arrancando com uma reestruturação que já tinha sido internamente anunciada. Nesta primeira fase, a SAD deve dispensar cerca de 20 funcionários, de diferentes áreas. Ao que a Renascença apurou, o Sporting está a negociar as rescisões de contrato individualmente, com cada um dos funcionários, entretanto, notificados da decisão.
Um dos afetados foi Paulo Cintrão, que era assessor de imprensa da equipa de futebol e presença assídua nas conferências com Rúben Amorim, que lhe dedicou uma mensagem especial:
"Esteve aqui comigo ao lado e agradeço-lhe toda a ajuda me deu. Mando-lhe um abraço, já o fiz por mensagem. A vida e o futebol são mesmo assim. Na minha vida já estou habituado, faz parte da vida dos jogadores estarem habituados a este entra e sai dos clubes."
A situação financeira da SAD do Sporting, agravada pelos efeitos da pandemia de Covid-19, levou a administração a considerar um plano de redução de custos com pessoal. Em abril, durante o primeiro período de confinamento, o Sporting recorreu ao "lay-off" simplificado, que prolongou até junho.
Nessa altura, o Sporting comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários que 95% dos funcionários da sociedade foram colocados em regime de "lay-off".